domingo, 20 de maio de 2012

Jorge Gaio: "Senti necessidade de levar às pessoas uma mensagem de Esperança"


Jorge Ferreira Gaio, autor de “A Pescada Nos Dias que Correm”, fala-nos do papel da barbatana celestial em tempo de incertezas e de crise.



Porquê este novo livro?

Senti a necessidade de levar às pessoas uma mensagem de Esperança, de Amor, de Compreensão. A Pescada faz tudo isso, e ainda mais: permite-me vender livros, o que é óptimo. Estou já a preparar o próximo volume, “A Pescada Nos Dias de Hoje”, a ser lançado para o ano. Todos os anos gosto de lançar mais um livro sobre a intemporalidade da Mensagem.

Que mensagem é essa que a Pescada tem para ofertar?

Ao infiel e herege, uma mensagem de Compreensão e de Paz. Ao pobre e desesperado, uma mensagem de Esperança. Ao rico e favorecido, uma mensagem de Compaixão. Basicamente é isso, só que mais desenvolvido, para ocupar 140 páginas em corpo 14, duplo espaçamento entre linhas.

Qual o papel da barbatana na crise actual?

É imprescindível: sem fé e sem Paz, o Homem sente-se perdido. Dou-lhe um exemplo: de que nos serve um governante responsável por finanças que entenda de finanças e seja bom a finanças se este não tiver no seu coração uma mensagem de Amor? Nunca poderá fazer cálculos com rigor.

E como levar Amor a esses Homens?

Através da Mensagem da Pescada. E do meu livro.

Uma pergunta polémica: ganha bem?

Ganho, acima de tudo, força espiritual. Isso é o mais importante.

Falou há pouco de valores. Eles ainda existem na sociedade actual?

Pouco. Sabe, actualmente têm surgido grupos de pressão poderosíssimos, cheios de dinheiro e seguidores: os homossexuais, os movimentos pró-escolha, os ateus. Esses grupos estão organizados de maneira a atingir dois objectivos principais: levar a sociedade à ruptura e oferecer resistência à Mensagem de Amor e Tolerância da Pescada. Dessa gente digo que não merece um minuto de atenção, e deve ser combatida a todo o custo.

Quais as consequências nefastas desses grupos?

O aniquilar dos fundamentos mais básicos da doutrina da Pescada e, por consequência, da Civilização Humana. Ora, todos nós devemos ser contra o fim do mundo como o conhecemos, não lhe parece? O cidadão comum esquece-se que o combate que travamos contra esses grupos não é só pela Pescada, é por todos nós.

Que valores devem substituir os actuais?

Princípios muito específicos e definidos: Amor, Paz, Espírito, Sabedoria, Compaixão. Tudo coisas que apenas a Pescada pode ofertar.

E que estão no seu livro.

Estão sim senhor, ao alcance de qualquer leitor.

Considera-se um dogmático?

Se amar o próximo e trazer Paz ao mundo é ser-se dogmático, então considero-me sim.

Qual a sua opinião sobre os outros credos religiosos presentes em Portugal?

São uns dogmáticos. Toldam os ouvidos dos seus fiéis com promessas de Paz, Amor e Compaixão quando na verdade só querem vender-lhes tralha e fazer dinheiro. Nenhum deles é verdadeiramente espiritual, nenhum deles deseja o bem-estar dos seus fiéis acima de qualquer outra coisa, e esse é um assunto que deve ser tratado com a maior urgência.

Planos para o futuro?

Escrever mais alguns livros, desenvolver-me espiritualmente e, lá para 2015, abrir um centro de apoio ao fiel pescadino. Iniciámos agora mesmo o concurso para encontrar um arquitecto à altura.

Considera importante a forma como a Igreja da Pescada se apresenta aos fiéis e infiéis?

Imenso. Sinto que sem um torreão qualquer, ou uma parede toda em vidro, o nosso centro de ajuda espiritual seria aborrecido e, portanto, inútil por definição. A Pescada morreu para nos trazer Paz e Amor, e não má arquitectura.

Que diz dos críticos que acusam a Igreja da Pescada de esbanjar dinheiro?

É simples: essas pessoas não devem fazer um décimo do que a Igreja faz pelos pobres. Se a Igreja tem 100 e dá 10 aos necessitados, isso significa já um investimento que o ateu comum não está disposto a fazer. Ora, se uma organização de grande volume económico está disposta a dar mais que o comum dos cidadãos, o comum mortal tem é que se calar e compreender que a Igreja tem moral para falar à vontade sobre estes assuntos.

Que mensagem específica quer deixar, em nome da Pescada, aos nossos leitores que sofrem neste momento com a crise económica mundial e seus efeitos? Que diz aos que perderam a esperança?

Aprender a levar tareia vezes e vezes sem conta e continuar a ir à Igreja e doar o dízimo é a lição mais importante que a Pescada nos deixou. Mais cedo ou mais tarde, pode demorar duas horas ou setenta anos, a sua vida vai mudar para melhor; não importa quando isso irá acontecer, importa apenas que acontecerá eventualmente, e tudo graças à Pescada.

E aos que acusam a Igreja de se tornar repetitiva e de não discutir os problemas específicos actuais?

Respondo com Amor, Paz e Compreensão.


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